24 de fevereiro de 2008


"Por muito tempo achei que a ausência é falta. E lastimava, ignorante, a falta. Hoje não a lastimo. Não há falta na ausência. A ausência é um estar em mim. E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços, que rio e danço e invento exclamações alegres, porque a ausência assimilada, ninguém a rouba mais de mim."
[Ausência - Carlos Drumond de Andrade]

E que a sua ausência, ao menos, me sirva de companhia. Ninguém, mais do que eu, gostaria de te ter por perto, pra rir e chorar, como antes. Acredito que falhei, falhei em algum ponto que desconheço. Queria poder fazer mais, mas não sei mais o que fazer.

Por fim, espero que, em algum momento, a minha ausência pese de alguma maneira.

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