3 de agosto de 2008

Here in my room

Experiência única essa de refletir. Refletir sobre como certas pessoas podem ser geniais algumas vezes.
Depois de uma semana confusa, pensando sobre como as pessoas podem complicar as vidas, umas das outras, e como certos momentos da vida simplesmete não envolvem nada além do famoso "olhar pra frente e guardar o passado sem arrependimentos", o mundo parece girar de forma diferente. Podemos aprender tanto só observando as pessoas e meditando sobre essa quantidade imensa de informações que recebemos a cada segundo.
É sempre interesante parar para pensar sobre o misto de sensações que um único dia pode reunir. De repente aquela pessoa que era parte indispensável da sua vida te dispensa e aquela que não te conhecia há duas semanas já te az pensar em como fazer para mantê-la por perto nos próximos 50 anos. Enquanto podemos, tristes, verificar que, aos poucos, grandes companhias vão deixando de nos acompanhar por vontade própria e contra a nossa vontade, outros vão chegando aos poucos e conquistando o espaço vazio. São esses os momentos que me lembram daquela frase muito repetida na internet, "faça com que a sua ausência seja grande o bastante para alguém sentir sua falta,mas não o bastante para esse alguém perceber que pode viver sem você". O engraçado é que sempre gostei dessa frase, mas nunca soube ao certo de quem é. É o típico clichê virtual que facina por falar a verdade. E, daí todos esses sentimentos juntos e misturados, um sobrepondo o outro a cada dia.
E agora, aqui na frente do laptop, sentindo o ar fresco da noite na minha varanda, tudo parece tão mais poético. As distâncias parecem mais disantes e as proximidades tão próximas. Não sinto raiva, tenho pena. Acho que, quando nos faz mal, o melhor seja mesmo deixar o vento levar. O mundo gira mesmo, é redondo-redondinho, e tudo acaba voltando. Não os cabe julgar ou definir o que será feito na votla, mas sim esperar que volte por sua conta e risco, disposto a estar ali novamente.
As dores viram palavras, inspiradas por aquele que consegue sanar as dores próprias com a arte e acaba curando as minhas pequenas insanidades com a música. Fico abismada com o fato de Brandon Boyd conseguir fazer de mim gato e sapato estando em Los Angeles, enquanto o máximo que posso ter dele, daqui de onde estou, são as palavras em um blog e as músicas em um MP3. Fico rindo sozinha, lendo aquelas linhas no meio da madrugada e me perguntado como pode. Como pode? Ele diz que tem uma perna mecânica e eu rio como um boba pra tela... E nem termino de ler, já estou escrevendo coisas minhas, ele me inspira. Mais pareço uma fã adolescente-idiota, que baba e grita, que chora e desmaia. Mas a inteligência dele me atrai, é um afrodisíaco natural. Me sinto estúpida escrevendo tudo isso, mas achei digno dar créditos a quem me fez escrever tanto depois de tanto tempo. E agora acho que sei bem o porque de trocar o inglês pelo japonês na frente dele... Mas isso é outra história, para outro momento.

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