4 de dezembro de 2010

O Sol

Nunca fui muito artística. Além de cantar no chuveiro e dar umas marretadas de dança de salão. Nunca tive cordenação motora o suficiente pra tocar um instrumento ou dançar ballet. Mas, ainda assim, vejo um pouquinho de arte em mim. Herança de mamãe e papai, eu acho.

Durante a última semana, que foi um grande inferno de coisas para fazer e estudar e escrever e pensar, vi o quanto fico buscando a beleza nas coisas mínimas. E encontro! Ela está lá! No sorriso de um amigo, na piada boba de outro que aparece pra uma conversa de cinco minutos em meio ao caos, numa troca de SMS estúpida, num reply no Twitter, numa conversa rápida no telefone com mamãe... Tudo isso tem uma poesia própria, uma beleza enorme, que eu consigo ver. Talvez essa seja a minha veia artística, saber enxergar a beleza, ver "o copo sempre meio cheio", e tentar .

Em dias de frio, uma manhã de Sol quente é o que me desestressa de tudo, me deixa leve, me aquece a alma. Me inspira. E não preciso de muito pra isso. Só preciso do Sol... E fico aqui, sentada na minha cadeira do computador, na frente da janela - hoje, especialmente, aberta -, deixando o Sol me queimar. Deixando o ar quente entrar no meu quarto, tão frio ultimamente. Sentindo a irritação dos ultimos dias escorrer como suor, apesar de não estar propriamente suando.

[texto escrito no dia 2 de dezembro, um belo dia de Sol]

Um comentário:

  1. SIM, VOCÊ TEM UMA VEIA ARTÍSTICA!!! Suas fotos são lindas, sua visão do espaço, luz e cor são perfeitas e ficam traduzidas nas fotos lindas q você faz! ISSO É ARTE, BABY! Herdou de mami?? Talvez... mas minhas fotos são horríveis, minha arte é outra... TE AMO!!!!!

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