8 de março de 2011

36 Horas - Uma trilogia

Se minhas viagens fossem gravadas, sério, virariam uma trilogia tipo Senhor dos Anéis. Considerando toda a parte que se passa só na minha cabeça, seria realmente como Senhor do Anéis e todo mundo dormiria no primeiro filme.

Sim, a primeira parte seria chata e envolveria meu medo de altura e a sensação "montanha russa" de decolar - bem como toda a filosofia sobre o porque do nome "montanha russa"; porque, assim, russos nem são tão radicais, porque as montanhas seriam russas enfim? Resumindo: BORING!


A segunda parte envolveria três elementos: a China, o meu namorado e o filme do Facebook. A China, o território mais fantástico que eu já vi durante a noite - não que eu já tenha visto muitos outros (só mesmo Brasil, China e Coréia), mas uma cientista humana baba com as luzes do gigante vermelho e sua VISÍVEL hiperpopulação. Meu namorado, por sua vez, além do lindo retrato constantemente colado na minha retina, apareceria em um flashback de sua recomendação sobre o vinho - sim, me embriaguei nos ares e foi fenomenal. O filme do Facebook foi a escolha da parcela Osaka-Doha, me ensinou como ser uma nerd bem sucedida e me disse "Hey! Você é uma das 500 milhões de pessoas que se expõem aqui e me dão dinheiro".


A terceira parte seria como qualquer filme sobre o livro, muita informação e poucos detalhes. Talvez mostrasse a parte em que meu pé incha tanto que não consigo tirar os sapatos. Mostraria, de fato, a chegada em Doha, com aquele mar de areia e casinhas brancas, o aeroporto que não era grandes coisas e o reembarque. Ou então, a parte em que eu vejo A Bela e a Fera da Disney e, logo depois, tento assistir o tio amputando o próprio braço em 127 Horas, em uma linda combinação macabra. Depois mostraria a chegada em São Paulo (com o moleque malandrinho da imigração fazendo piada), o encontro com o Vivs e a TAM sendo... a TAM. No fim eu encontraria as pessoas amadas e pagaria mico no aeroporto. Normal! (rs)


Dependendo do diretor, seria TUDO sobre os lugares que sobrevoei. Outro gostaria de focar no que se passa na minha cabeça... Aí ia ferrar! Ferrar tudo! Melhor se prender aos fatos ou meu terceiro filme seria uma bosta e o Gólum nunca iria cair na lava com o anel.

3 comentários:

  1. Fatos da vida que, se não viram filmes, viram momentos inesquecíveis e preciosos que levamos em nossa memória para sempre. E, qdo ficamos bem velhinhos, contamos inesgotáveis vezes aos nossos netinhos: "Já contei pra vc aquela história de qdo eu..." Kisses, love!

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  2. Não posso deixar de registrar que foi muuuuito bom ter vc aqui por 24dias!!! E que a sua partida foi, em certo ponto, mais difícil do que a primeira... Fiquei mal, mal mesmo... Mas mãe é assim, uma mistura de sofrimento e alegria (o próprio parto já é um prenúncio), pq ver o filho feliz e realizando o que gosta supera qualquer sofrimento.

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  3. Fui sabotada no comentário aí de cima. SOU EU!!!! Hahahahahahahaha!!!!

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